Ata da 16ª Reunião Ordinária do
Conselho Consultivo da Reserva Biológica das Perobas, realizada em 25/02/2013,
às 14h00, no Sindicato Rural de Tuneiras do Oeste – PR.
O Presidente iniciou a reunião cumprimentando os
presentes. Em seguida, apresentou a pauta:
1. Construção do Mapa Estratégico da Reserva Biológica
das Perobas.
Carlos Giovanni relembrou o
início da discussão do Mapa Estratégico da Reserva para o quadriênio 2013-2016,
feito na reunião anterior. Apresentou
aplicação do mapeamento estratégico na gestão de Unidades de Conservação e a
aplicação do Plano de Manejo da Reserva Biológica das Perobas na Gestão
Estratégica.
Em seguida
foram apresentadas, para discussão, as propostas de missão enviadas por
conselheiros. Considerando as contribuições dos conselheiros, e após debate da
plenária, definiu-se como missão da Reserva Biológica das Perobas “Promover a
difusão de conhecimento e garantir a integridade da biodiversidade do maior
remanescente contínuo de Mata Atlântica das regiões Norte e Noroeste do Estado
do Paraná”.
As
contribuições de conselheiros para a visão de futuro foram exibidas. Como
consolidação das propostas, após debate da plenária ficou estabelecida a
seguinte visão de futuro para a Reserva: “Com consolidação territorial
estabelecida, ser referência regional em pesquisa e gestão de unidades de
conservação”.
Quanto aos
valores para orientar a gestão, Carlos Giovanni sugeriu os seguintes:
Compromisso, Ética, Transparência, Dinamismo e Participação. Em seguida,
consultou os conselheiros presentes, que concordaram com os valores propostos.
Após
definição da missão, da visão de futuro e dos valores para orientar a gestão da
Reserva, iniciou-se a análise da aplicação do Plano de Manejo no Mapa
Estratégico. Em seguida, Carlos Giovanni informou ter analisado as ações
previstas no plano quanto à importância frente aos objetivos propostos,
emergência para minimização das ameaças e capacidade atual de
operacionalização. Lembrou que as ações estão agrupadas em 5 programas –
Operacionalização, Proteção e Manejo, Pesquisa e Monitoramento, Educação
Ambiental e Integração com o Entorno.
Carlos
Giovanni iniciou a identificação dos níveis estratégicos: Recursos,
Aprendizado, Processos Internos, Beneficiários e Ambiente. No nível Recursos,
apresentou como objetivos estratégicos adequar o quadro de pessoal, ampliar
recursos orçamentários e financeiros e dotar a unidade de equipamentos
adequados. No nível Aprendizado, os objetivos estratégicos sugeridos foram
consolidar a gestão orientada por resultados, desenvolver e valorizar
competências e instalar sistema digital de organização e métodos. No nível
Processos Internos, buscar a consolidação territorial, apoiar e estimular
pesquisas na unidade, consolidar a proteção da unidade, implantar sistemas de
monitoramento e estruturar fisicamente a unidade. No nível Beneficiários,
ampliar a quantidade e qualidade dos serviços ofertados, implantar programas de
estágio e voluntário, aumentar a participação e efetividade do Conselho. Por
fim, no nível Ambiente, difundir conhecimento produzido na unidade, reduzir a
presença de espécies exóticas, incentivar práticas menos impactantes e
contribuir para aumento da qualidade ambiental.
Na sequência,
Carlos Giovanni apresentou as ações já previstas no Plano de Manejo
consideradas estratégicas, associando-as a cada objetivo estratégico. De cada
objetivo também foram apresentados os indicadores e os resultados esperados. Os
conselheiros foram convidados a analisar, a partir desta reunião, quais das
ações listadas devem permanecer consideradas estratégicas, ou quais ações não
previstas devem ser incorporadas ao Mapa Estratégico.
Maurício de
Souza lembrou a importância da definição da linha de prioridades, considerando
a grande quantidade de ações previstas.
Marcelo
Caxambu observou que um dos objetivos específicos do Plano de Manejo é proteger
o remanescente de floresta com araucárias localizado no interior Reserva.
Sugeriu que se adicione a proteção do remanescente de cactáceas localizado na
porção norte da unidade, identificado durante sobrevoo por ocasião da
elaboração do Plano de Manejo, como ação estratégica. Carlos Giovanni informou
que este local não foi incluído no Plano de Manejo porque não foi possível o
acesso por terra àquele local para georreferenciamento e inclusão no plano, mas
que isto será considerado na definição do Mapa Estratégico.
Sobre o
processo de consolidação territorial, tido como estratégico, e a implicação no
repasse de ICMS Ecológico para os municípios, Rubens explicou a necessidade de
propriedade do imóvel pelo órgão gestor para o início dos repasses. No entanto,
apontou a possibilidade de discussão sobre este critério ser avaliado junto com
as ações de manejo realizadas para conservação da unidade, como existência de
plano de manejo, conselho consultivo, operações de proteção e projetos de
pesquisa em andamento. Propôs-se a trazer mais informações sobre o tema em uma
próxima reunião.
Informes gerais
Sem mais a tratar, deu-se por encerrada a reunião. Eu,
Antonio Guilherme Cândido da Silva, lavrei a presente ata, a qual subscrevo.
Tuneiras
do Oeste – PR, 25 de fevereiro de 2013.
Antonio Guilherme Cândido da
Silva
Secretário Executivo do
CORPE
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