1 de março de 2013

XVI Reunião do Corpe - Ata


Ata da 16ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo da Reserva Biológica das Perobas, realizada em 25/02/2013, às 14h00, no Sindicato Rural de Tuneiras do Oeste – PR.
O Presidente iniciou a reunião cumprimentando os presentes. Em seguida, apresentou a pauta:
1.      Construção do Mapa Estratégico da Reserva Biológica das Perobas.
Carlos Giovanni relembrou o início da discussão do Mapa Estratégico da Reserva para o quadriênio 2013-2016, feito na reunião anterior. Apresentou aplicação do mapeamento estratégico na gestão de Unidades de Conservação e a aplicação do Plano de Manejo da Reserva Biológica das Perobas na Gestão Estratégica.
Em seguida foram apresentadas, para discussão, as propostas de missão enviadas por conselheiros. Considerando as contribuições dos conselheiros, e após debate da plenária, definiu-se como missão da Reserva Biológica das Perobas “Promover a difusão de conhecimento e garantir a integridade da biodiversidade do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica das regiões Norte e Noroeste do Estado do Paraná”.
As contribuições de conselheiros para a visão de futuro foram exibidas. Como consolidação das propostas, após debate da plenária ficou estabelecida a seguinte visão de futuro para a Reserva: “Com consolidação territorial estabelecida, ser referência regional em pesquisa e gestão de unidades de conservação”.
Quanto aos valores para orientar a gestão, Carlos Giovanni sugeriu os seguintes: Compromisso, Ética, Transparência, Dinamismo e Participação. Em seguida, consultou os conselheiros presentes, que concordaram com os valores propostos.
Após definição da missão, da visão de futuro e dos valores para orientar a gestão da Reserva, iniciou-se a análise da aplicação do Plano de Manejo no Mapa Estratégico. Em seguida, Carlos Giovanni informou ter analisado as ações previstas no plano quanto à importância frente aos objetivos propostos, emergência para minimização das ameaças e capacidade atual de operacionalização. Lembrou que as ações estão agrupadas em 5 programas – Operacionalização, Proteção e Manejo, Pesquisa e Monitoramento, Educação Ambiental e Integração com o Entorno.
Carlos Giovanni iniciou a identificação dos níveis estratégicos: Recursos, Aprendizado, Processos Internos, Beneficiários e Ambiente. No nível Recursos, apresentou como objetivos estratégicos adequar o quadro de pessoal, ampliar recursos orçamentários e financeiros e dotar a unidade de equipamentos adequados. No nível Aprendizado, os objetivos estratégicos sugeridos foram consolidar a gestão orientada por resultados, desenvolver e valorizar competências e instalar sistema digital de organização e métodos. No nível Processos Internos, buscar a consolidação territorial, apoiar e estimular pesquisas na unidade, consolidar a proteção da unidade, implantar sistemas de monitoramento e estruturar fisicamente a unidade. No nível Beneficiários, ampliar a quantidade e qualidade dos serviços ofertados, implantar programas de estágio e voluntário, aumentar a participação e efetividade do Conselho. Por fim, no nível Ambiente, difundir conhecimento produzido na unidade, reduzir a presença de espécies exóticas, incentivar práticas menos impactantes e contribuir para aumento da qualidade ambiental.
Na sequência, Carlos Giovanni apresentou as ações já previstas no Plano de Manejo consideradas estratégicas, associando-as a cada objetivo estratégico. De cada objetivo também foram apresentados os indicadores e os resultados esperados. Os conselheiros foram convidados a analisar, a partir desta reunião, quais das ações listadas devem permanecer consideradas estratégicas, ou quais ações não previstas devem ser incorporadas ao Mapa Estratégico.
Maurício de Souza lembrou a importância da definição da linha de prioridades, considerando a grande quantidade de ações previstas.
Marcelo Caxambu observou que um dos objetivos específicos do Plano de Manejo é proteger o remanescente de floresta com araucárias localizado no interior Reserva. Sugeriu que se adicione a proteção do remanescente de cactáceas localizado na porção norte da unidade, identificado durante sobrevoo por ocasião da elaboração do Plano de Manejo, como ação estratégica. Carlos Giovanni informou que este local não foi incluído no Plano de Manejo porque não foi possível o acesso por terra àquele local para georreferenciamento e inclusão no plano, mas que isto será considerado na definição do Mapa Estratégico.
Sobre o processo de consolidação territorial, tido como estratégico, e a implicação no repasse de ICMS Ecológico para os municípios, Rubens explicou a necessidade de propriedade do imóvel pelo órgão gestor para o início dos repasses. No entanto, apontou a possibilidade de discussão sobre este critério ser avaliado junto com as ações de manejo realizadas para conservação da unidade, como existência de plano de manejo, conselho consultivo, operações de proteção e projetos de pesquisa em andamento. Propôs-se a trazer mais informações sobre o tema em uma próxima reunião.
Informes gerais
Sem mais a tratar, deu-se por encerrada a reunião. Eu, Antonio Guilherme Cândido da Silva, lavrei a presente ata, a qual subscrevo.
Tuneiras do Oeste – PR, 25 de fevereiro de 2013.
Antonio Guilherme Cândido da Silva
Secretário Executivo do CORPE

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