Os mamíferos representam um grupo de grande importância à manutenção da diversidade e dos processos biológicos em ecossistemas naturais em termos de predação, dispersão de sementes, polinização entre outros.
A Reserva Biológica das Perobas (Rebio das Perobas) representa um dos últimos refúgios para a fauna associada à Floresta Estacional Semidecidual do noroeste do Estado. Acredita-se que muitas das espécies de mamíferos anteriormente existentes na região estejam extintas ou à beira de extinção.
Diante a escassez de estudos sobre o grupo no noroeste do Paraná, alunos do terceiro ano do curso de Ciências Biológicas da Unipar de Cianorte, Vagner Carlos Canuto, Rosenildo Simões de Andrade e Jonatan Wiliam Silva Soares, iniciaram em junho deste ano, sob a orientação do prof. Dr. Henrique Ortêncio Filho, coordenador do GEEMEA (Grupo de Estudos em Ecologia de Mamíferos e Educação) da Universidade Estadual de Maringá, Campus de Goioerê, o projeto “Mamíferos Não Voadores da Reserva Biológica das Perobas, Paraná”.
As coletas, iniciadas em junho deste ano, vêm ocorrendo quinzenalmente em vários pontos na área com o auxílio de armadilhas do tipo pitfall e sherman, além de armadilhas fotográficas e terão um ano de duração.
As informações obtidas com a pesquisa serão utilizadas como parte dos dados para a elaboração do Plano de Manejo da Unidade de Conservação, ou seja, o documento que regerá as diretrizes para o manejo da reserva.
Poucos roedores e marsupiais foram capturados até o momento, entretanto, em função do marcante período seco, que ocorreu de junho a setembro, foi constatado o deslocamento de vários espécimes da fauna selvagem da reserva ao longo das trilhas na mata, registrando-se: antas, jaguatiricas, gatos mouriscos e pumas.
O GEEMEA, composto por docentes pesquisadores, biólogos e alunos de graduação e pós-graduação, já realizou estudos na área sobre outro grupo de mamíferos: os morcegos. Entre os trabalhos foram abordados: os efeitos do desmatamento sobre a riqueza de espécies de morcegos, diversidade de ectoparasitas desses animais e parasitas sanguíneos de morcegos filostomídeos.
Novos projetos terão início no mês de novembro na unidade de conservação. Os trabalhos, agora, terão como foco os morcegos oriundos de abrigos urbanos no entorno da Rebio das Perobas. Serão realizados projetos sobre diversidade, aspectos reprodutivos, ectoparasitismo e a relação entre os morcegos, os bichos-barbeiros e a doença de Chagas.
Em 2011, com o início das atividades da II turma da Pós-Graduação em Biologia de Animais Selvagens da UNIPAR de Cianorte, outras pesquisas serão direcionadas à unidade de conservação, de modo a enriquecer as informações sobre os diversos aspectos ecológicos dos mamíferos de nossa região. (Texto: Prof.Dr. Henrique Ortêncio Filho)
A Reserva Biológica das Perobas (Rebio das Perobas) representa um dos últimos refúgios para a fauna associada à Floresta Estacional Semidecidual do noroeste do Estado. Acredita-se que muitas das espécies de mamíferos anteriormente existentes na região estejam extintas ou à beira de extinção.
Diante a escassez de estudos sobre o grupo no noroeste do Paraná, alunos do terceiro ano do curso de Ciências Biológicas da Unipar de Cianorte, Vagner Carlos Canuto, Rosenildo Simões de Andrade e Jonatan Wiliam Silva Soares, iniciaram em junho deste ano, sob a orientação do prof. Dr. Henrique Ortêncio Filho, coordenador do GEEMEA (Grupo de Estudos em Ecologia de Mamíferos e Educação) da Universidade Estadual de Maringá, Campus de Goioerê, o projeto “Mamíferos Não Voadores da Reserva Biológica das Perobas, Paraná”.
As coletas, iniciadas em junho deste ano, vêm ocorrendo quinzenalmente em vários pontos na área com o auxílio de armadilhas do tipo pitfall e sherman, além de armadilhas fotográficas e terão um ano de duração.
As informações obtidas com a pesquisa serão utilizadas como parte dos dados para a elaboração do Plano de Manejo da Unidade de Conservação, ou seja, o documento que regerá as diretrizes para o manejo da reserva.
Poucos roedores e marsupiais foram capturados até o momento, entretanto, em função do marcante período seco, que ocorreu de junho a setembro, foi constatado o deslocamento de vários espécimes da fauna selvagem da reserva ao longo das trilhas na mata, registrando-se: antas, jaguatiricas, gatos mouriscos e pumas.
O GEEMEA, composto por docentes pesquisadores, biólogos e alunos de graduação e pós-graduação, já realizou estudos na área sobre outro grupo de mamíferos: os morcegos. Entre os trabalhos foram abordados: os efeitos do desmatamento sobre a riqueza de espécies de morcegos, diversidade de ectoparasitas desses animais e parasitas sanguíneos de morcegos filostomídeos.
Novos projetos terão início no mês de novembro na unidade de conservação. Os trabalhos, agora, terão como foco os morcegos oriundos de abrigos urbanos no entorno da Rebio das Perobas. Serão realizados projetos sobre diversidade, aspectos reprodutivos, ectoparasitismo e a relação entre os morcegos, os bichos-barbeiros e a doença de Chagas.
Em 2011, com o início das atividades da II turma da Pós-Graduação em Biologia de Animais Selvagens da UNIPAR de Cianorte, outras pesquisas serão direcionadas à unidade de conservação, de modo a enriquecer as informações sobre os diversos aspectos ecológicos dos mamíferos de nossa região. (Texto: Prof.Dr. Henrique Ortêncio Filho)
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